Depois
de uma cassação, duas renúncias e um impeachment, a instabilidade política
instalava-se no País. O povo saiu às ruas novamente por mudanças. Uma sensação
e um grito ganhavam corpo, em meio àquele misto de indignação e desesperança:
de que só Deus poderia resolver aquela situação.
Os
grandes líderes da República, de todas as tendências partidárias e ideológicas,
decidiram se reunir e atender ao clamor das ruas: conduziram, por unanimidade,
Deus para presidente. Não havia nome mais oportuno: Ele gozava de popularidade
e era relativamente bem quisto ou, pelo menos, tolerado pela maioria, da ala
mais conservadora à mais radical.
Deus impôs uma
condição: só assumiria por vontade soberana da totalidade da Nação. E assim
foi: a voz do povo foi a voz de Deus.